30% nos gastos de manutenção da frota: isso é o quanto chega a representar os pneus para máquinas e equipamentos. Mas esse custo pode ser reduzido.

As despesas anuais incluem reposição, borracharia, calibragem, reparos, recapagem, além de outros itens de manutenção preventiva do equipamento. A boa notícia é que a solução de preenchimento 3S prolonga a vida útil dos pneus e derruba gastos de manutenção.

Os custos para você manter os pneus OTR rodando em um equipamento de terraplenagem, por exemplo, chegam a representar, aproximadamente, 30% do total de gastos destinados à manutenção preventiva. Nesse valor são consideradas as despesas com a reposição anual dos pneus dianteiros e traseiros para uma retroescavadeira, os serviços de borracharia, reforma de pneus e demais despesas envolvidas por um prazo de 12 meses. Para muitos gestores de frota, o que se gasta para manter o rodante de um equipamento está entre os custos mais elevados da manutenção, atrás somente do combustível.

 

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Entenda os diferentes tipos de pneus OTR utilizados nas máquinas.

 

Dessa maneira, você pode utilizar o modelo adequado aos trabalhos realizados pelo equipamento e conforme o tipo de terreno ou localidade por onde a máquina opera.

 

Parte essencial e crítica para o funcionamento de máquinas do segmento industrial, construção e mineração, os pneus fora de estrada permitem a tração e a mobilidade necessária à movimentação dessas máquinas em diferentes terrenos.

 

Existem três tipos principais de pneus: radiais, sólidos e diagonais, por isso é fundamental entender as diferenças entre eles e como o uso pode afetar o pneu se estiver em desacordo com os resultados que você busca.

 

Pneus radiais

 

Os pneus radiais recebem esse nome por possuírem uma construção radial, ou seja, as camadas de lonas são colocadas perpendicularmente ao aro do pneu. Essa característica propicia uma estrutura mais flexível e com melhor estabilidade nas laterais. Esses pneus normalmente contam com mais durabilidade em relação aos diagonais, possuindo resistência elevada a impactos, desgaste uniforme, além de mostrarem melhor desempenho em terrenos com muita terra e minérios soltos, o que possibilita uma tração mais eficiente em superfícies com menos aderência.

 

Pneus sólidos/ maciços

 

Compostos por um material de borracha maciça, sem câmara de ar interna, os pneus industriais sólidos são feitos para suportar cargas elevadas, além de possuírem elevada resistência a cortes e perfurações. Esses produtos são reconhecidos pela durabilidade, o que os torna uma escolha popular para aplicações em que o tempo de inatividade das máquinas precisa ser minimizado. No entanto, os pneus industriais sólidos são menos confortáveis, devido à ausência de câmaras de ar, e sua aderência em terrenos irregulares ou úmidos são limitados.

 

Pneus Industriais Diagonais

 

Por sua vez, os pneus diagonais são projetados com uma estrutura diagonal, onde as camadas de cordão são colocadas em um ângulo de 45 graus em relação ao aro. Tendem a ser menos duráveis que os radiais, mas possuem maior capacidade de carga. Em relação a preço, eles são mais baratos, por isso costumam ser escolhidos para as aplicações de baixo custo, podendo ser menos confortáveis e ter aderência limitada a superfícies escorregadias.

 

“A escolha do tipo de pneu ideal depende do ambiente de trabalho, da carga e das exigências de tração da máquina”, explica Bernardo Bissolotti, gerente de serviços da Gripmaster. A empresa é uma das poucas fabricantes brasileiras que possui a linha completa de pneu fora de estrada, além de serviços e tecnologias para ajudar os frotistas manterem a disponibilidade das máquinas.

 

Principais destaques no portfólio

 

No segmento de pneus radiais, a Gripmaster oferece o modelo G-Premium indicado para todos os tipos de operações em equipamentos industriais. Composto de alta qualidade, lonas de aço e desenho da banda de rodagem reforçada para reduzir o risco de cortes, essa linha possui sulcos extra profundos que garantem durabilidade, tração e conforto ao operador, podendo em algumas operações alcançar até 4 vezes mais de rendimento, quando equiparado a pneus comuns.

 

As opções de pneus industriais sólidos da empresa são os modelos G-Premium Solid 1020YS e 1030YS, ambos apropriados para aplicações severas, de elevado esforço, e construídos com uma camada intermediária de borracha na estrutura que oferece boa absorção e reduz a transmissão de choque para equipamentos durante a operação. O modelo 1020YS conta com banda de rodagem de máxima intensidade com anéis de aço, que proporciona maior resistência, absorção de impacto, dissipação de calor e longa vida útil.

 

Já o modelo G-Premium Solid 1030YS tem como principal característica uma banda de rodagem que proporciona baixo impacto, consumo de energia e boa absorção de choque. O composto especial da borracha garante elevada resistência contra danos e longa vida útil para até 3 turnos de trabalho em ambientes internos e externos.

 

Por sua vez, a linha de pneus industriais diagonais da Gripmaster conta com o modelo IND 1000HD, testado em operações de elevado desgaste. O design personalizado possibilita aumento da estabilidade do equipamento e conforto para o operador, além da tração devido à banda de rodagem ser robusta e possuir um desenho uniforme. Esse pneu possui duplo talão reforçado voltado para operações com maior torção e peso, evitando o vazamento de ar pela roda, mesmo em aplicações mais severas. Sua estrutura conta, ainda, com lateral reforçada, fornecendo excelente resistência a cortes e danos.

 

Solução em serviços

 

A Gripmaster fornece, ainda, alguns produtos e serviços que facilitam a vida dos frotistas e proporcionam uma ótima relação de custo/ benefício para quem utiliza pneus OTR. O Gripfit, por exemplo, é uma solução oferecida pela empresa aos clientes da capital paulista que faz a montagem dos pneus no local da operação em até 48 horas, com a roda a base de troca, sem o frotista se preocupar em interromper a operação nem mobilizar equipe para cuidar desse serviço.

 

Outro serviço importante oferecido pela empresa é o preenchimento dos pneus OTR com a solução 3S. Essa tecnologia permite que pneumático continue rodando mesmo com furos ou cortes, sem necessidade de regular calibragem tampouco passar por reparos. Com isso, é possível aumentar a disponibilidade mecânica da frota eliminando as paradas inesperadas por problemas nos pneus, o que reflete no indicador de aumento da disponibilidade de horas trabalhadas.

 

 

Gestão inteligente é saída para aumentar competitividade de frotistas

 

Somente com o emprego de tecnologias como big data além de soluções de baixo carbono será possível garantir acesso a financiamentos, eliminar despesas e aumentar a segurança das operações com máquinas fora-de-estrada

 

Um dos principais propulsores para o crescimento do setor industrial, seja na atividade da construção ou da mineração, é a redução do custo Brasil. Aquelas velhas práticas que geram altas despesas, burocracia, gasto de tempo e de esforço desnecessário, fatores que impactam no preço dos produtos. Esse fator tem um efeito avassalador, principalmente por reduzir a competitividade das empresas brasileiras frente às internacionais, enfraquecendo a indústria nacional, que perdeu importância na atuação do BNDES nos últimos anos.

 

Para se ter ideia, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a participação dos recursos direcionados às deste setor caiu de 47% (média de 2005 a 2010) para 19% (2017 a 2022). Contudo, os bancos de desenvolvimento em todo o mundo estão financiando projetos verdes e sustentáveis, por isso as empresas do setor de terraplenagem, construção, mineração, setor agrícola e florestal que utilizam equipamentos fora-de-estrada devem adotar uma gestão cada vez mais focada no desempenho produtivo por meio da inovação e na economia de baixo carbono.

 

Uma gestão de frota inteligente se baseia na leitura eficiente de dados, utiliza as informações para antecipar providências e soluções voltadas à melhoria da operação de equipamentos, durabilidade dos pneus OTR bem como à manutenção, ao consumo adequado, economia e baixa geração de resíduos.

 

O sistema GMS, que gerencia equipamentos multimarcas e simplifica todos os procedimentos de controle de frota, vai ao encontro dessa necessidade por fazer a gestão integrada da frota e possibilitar a interface dos dados com vários recursos de alertas para diferentes situações a que o equipamento pode estar sujeito durante o trabalho. Desde freadas bruscas e colisão, a tempo de ociosidade do equipamento, dados gerais de utilização, até controle de consumo e cerca eletrônica, o sistema pode ser embarcado em todos os tipos equipamentos, de diferentes marcas.

 

O GMS pode, inclusive, ser instalado em equipamentos simple tech, ou seja, naqueles desprovidos de telemetria como item de fábrica. Após a instalação, todos os indicadores passam a ser parametrizáveis, o que possibilita, entre outros recursos, identificar quando um operador excede o limite de velocidade estabelecido no sistema, a partir de um alerta de SMS emitido para o celular do gestor.

 

Somente com uma gestão inteligente as empresas têm melhor controle e correta tomada de decisão, caso contrário, o desperdício e os gastos desnecessários são uma constante no trabalho com máquinas.

 

Reduza custos e aumente a durabilidade dos pneus

 

A Suzano Papel e Celulose, referência global na fabricação de bioprodutos a partir da produção de eucaliptos, conseguiu reduzir em 38% a compra de pneus OTR novos, com aumento de até 400% da vida útil dos pneus de sua frota atual. Tudo isso graças ao preenchimento de mais de 370 pneus com a solução 3S da Gripmaster, em sua frota de Forwarders.

 

Essa tecnologia permite que os pneus fora-de-estrada continuem rodando mesmo com furos ou cortes, sem necessidade de regular calibragem tampouco passar por reparos. Muitas vezes, as horas inoperantes com equipamento desligado não estão atreladas à falta de trabalho, mas às paradas para manutenção do equipamento, ou do pneu OTR . Então, se é possível aumentar a disponibilidade mecânica da frota instalando o 3S para eliminar as paradas inesperadas por problemas nos pneus, isso refletirá no indicador de aumento da disponibilidade de horas trabalhadas.

 

Os ganhos financeiros e ambientais que o preenchimento 3S propicia aos pneus OTR em operações severas são relevantes para as políticas de sustentabilidade das empresas. De acordo com Bernardo, gerente de serviços da Gripmaster, a Suzano também registrou aumento de 2% na disponibilidade mecânica dos equipamentos em sua operação, além da projeção de redução de 50 toneladas na geração de resíduos. Com a adoção do 3S, a Suzano já teve mais de 200% de retorno do investimento total na solução com produtividade, redução de custos e longevidade dos pneus.

 

Tecnologia aumenta vida útil de pneus OTR em até 130%, em minas subterrâneas

 

Os pneus fora-de-estrada que circulam nesse tipo de operação estão expostos a furos, cortes e rasgos. Entenda como o 3S aumenta em 130% a vida útil desses componentes e propicia segurança.

 

Os diferentes fatores que aceleram a depreciação dos pneus OTR nas operações em minas subterrâneas, têm feito as mineradoras adotarem formas preventivas de melhorar a vida útil desses componentes. Devido a elevada incidência de furos e cortes, têm sido as melhores alternativas: fazer checagem constante; nivelar pistas;  treinar operadores e implantar a Solução 3S para aumentar em larga escala a vida útil do pneu e propiciar um fator fundamental: a segurança.

 

Normalmente, as lavras com movimentação de material e pessoas no subsolo apresentam riscos significativos, necessitando de um planejamento bem elaborado e cuidados diversos no uso dos equipamentos. Os locais confinados nessas áreas geralmente têm presença de umidade, lama, poeira, sistemas de condutores elétricos, frequente uso de explosivos e de equipamentos de corte e impacto. Qualquer escorregamento ou queda de material pode provocar graves prejuízos à vida humana, ao ambiente e à operação como um todo.

 

“O desgaste de pneus é muito maior nas minas subterrâneas em função da operação severa, por conta da presença constante de rochas e água nos locais de trabalho das máquinas”, descreve Bernardo Bissolotti, gerente de serviços da Gripmaster. Para evitar cortes e desgastes prematuros nos pneus fora-de-estrada, geralmente são enviadas motoniveladoras para fazer a limpeza e conservação das pistas, além de se proceder com inspeção semanal nas vias para o diagnóstico de eventuais problemas.

 

Tecnologia de preenchimento de pneus que reduz custos de fato!

 

Por sua vez, o Sistema 3S tem chamado a atenção ao ser utilizado nesse tipo de operação, devido à longevidade garantida ao pneu e também por reduzir os custos em 16% e em 56% o descarte de carcaças ao meio ambiente. Trata-se de uma tecnologia de preenchimento de pneus OTR, onde o ar é substituído por polímero de alta tecnologia e com características elásticas, dando possibilidade de absorção de impactos e deformações sem rupturas, mantendo a vibração e o impacto semelhante a um pneu pneumático.

 

Dessa maneira, o Sistema 3S possibilita que o pneu continue rodando mesmo com furos ou cortes na carcaça. “A longevidade do pneumático se torna um ganho expressivo, com a eliminação de paradas de manutenção ou calibragem dos pneus das máquinas, além de acabar com os problemas de esvaziamento e explosão decorrentes de furo ou corte”, explica Bernardo.

 

Para se ter ideia, os equipamentos que trabalham na operação subterrânea de uma das maiores empresas do mercado de engenharia com mais de 70 anos de experiência em obras, utilizou os pneus OTR com a tecnologia 3S e têm registrado longevidade surpreendente. A empresa computou um aumento de 130% nos ganhos com a vida útil dos pneumáticos até o momento, resultado expressivo e que pode variar para mais ou menos, conforme a realidade da aplicação, embora nesse caso os pneus ainda continuem rodando.

 

De acordo com ele, o preenchimento 3S tem densidade próxima à da água. Como os pneus estão sobre a altura do solo e não do chassi, ele não provoca redução, tampouco aumento da capacidade de carga da máquina, descartando qualquer hipótese de perda de produção. O equipamento mantém suas características em capacidade de carga, fator atrelado a sua estrutura e a do pneu utilizado.

 

“Os ganhos com a tecnologia 3S são expressivos para sua operação. Além de ser uma solução que além de segura e eficaz, promove a economia circular, por isso recomendamos a todos os responsáveis por manutenção de frota OTR”, indica Bernardo.

 

Montagem e desmontagem de pneus OTR seguem critérios de segurança.

Caso a troca seja realizada sem procedimentos corretos, os pneus ficam suscetíveis a desgaste excessivo, desgaste irregular e podendo causar acidentes nas operações.

Você sabia que adotar procedimentos corretos de montagem e desmontagem de pneus OTR é um ponto fundamental para a segurança da operação? Uma troca realizada de maneira incorreta pode acarretar diversos problemas, como:

 

1.    Desgaste irregular e a necessidade de antecipar substituições

2.    vibrações no equipamento e desgaste excessivo no sistema de suspensão, 

3.    risco de acidentes, decorrentes de falhas geradas por perda de controle da máquina durante a operação.

 

É prudente lembrar, ainda, que pneus montados incorretamente no aro podem estourar, causando graves ferimentos ou até mortes. Para evitar dores de cabeça desnecessárias, certifique-se de que o trabalho de troca dos pneus off-road esteja sendo feito por um profissional capacitado, garantindo segurança e o retorno da produtividade almejada. 

 

Nesse momento, devem ser empregados os equipamentos de proteção individual EPI’s e ferramentas adequadas para montagem e desmontagem de pneus OTR, bem como os procedimentos adequados, utilizando um circuito de ar comprimido equipado com limitador de pressão corretamente aferido e regulado.

 

Antes de iniciar o processo de pressurização, é necessário montar um sistema de retenção do conjunto do pneu ou utilizar a gaiola de segurança, sem esquecer da utilização de EPIs como óculos de proteção, calçado de segurança e capacete antirruído. 

 

Para trabalhar em plena segurança, recomenda-se o uso de uma pistola de inflar com um manômetro calibrado, ligada à válvula por uma extensão de ar de 3 metros no mínimo, equipada com sistema de engate ao lado da válvula e em perfeito estado de funcionamento.

 

Desmontagem do pneu

 

O primeiro passo é desmontar o pneu OTR da roda, removendo o mecanismo interno “núcleo” da válvula, certificando-se de que o pneu está completamente vazio, antes de se proceder com a desmontagem. Não utilize ferramentas que possam danificar os flancos ou os talões do pneu.

 

Preste atenção no aro

 

Antes da montagem do pneu, certifique-se da compatibilidade da roda e o pneu e a câmara de ar. Se o pneu for compatível com o veículo ou à máquina, a montagem pode ser efetuada. É preciso se atentar, pois existem aros com diâmetro de assento de 15.3”. Nunca monte nesses aros, pneus de 15”. Idem para os aros de diâmetros 16.1″ e 16.5″, ou seja, nunca montar pneus de 16″.

 

Se o aro já for usado, antes de ser iniciada a montagem, ele deve ser limpo com uma escova metálica, e não apresentar qualquer tipo de dano. “O pneu OTR nunca deve ser montado em um aro fissurado, deformado ou apresentando sinais de ruptura e marcas de reparação com solda”, adverte Lincoln Sugimoto, Gerente de Produto da Gripmaster.

 

“Se o pneu já foi usado, examiná-lo atentamente para localizar eventuais danos que deverão ser reparados antes da montagem. Se você detectar danos ou marcas de uso considerados sem reparo por especialistas, faça o descarte do pneu”, orienta Lincoln. Para uma montagem de pneus com câmara de ar, utilize sempre uma unidade nova, adequada à dimensão do pneu, nunca montar uma câmara em aro deteriorado, reparado ou apresentando pontos com rebarbas. Em situações onde se monta um pneu Tubeless, sem câmara de ar, deve ser utilizada uma válvula nova a cada troca.

 

Utilize ferramentas em bom estado

 

Opte por equipamentos para montagem e desmontagem de pneus OTR que estejam em boas condições, limpas e adequadas. No caso de pneus largos ou de grande volume, prefira utilizar um destalonador ou extrator de talões para a montagem do segundo talão.

 

Antes de proceder com a montagem, lubrifique os assentamentos de aro e os talões do pneu, aplicando uma camada fina de lubrificante. Na parte exterior dos talões, o lubrificante deve subir até 5 cm da borda da pestana do aro. Utilize exclusivamente lubrificantes adequados a essa finalidade, que não sejam agressivos a borracha do pneu.

 

Montagem do pneu na roda

 

Para a montagem vertical do pneu, coloque a válvula em posição inferior e deixe a janela de remoção do talão afastada da localização da válvula, de forma a evitar danos. Insira o pneu no aro da roda de modo que o primeiro talão do pneu fique posicionado na borda do aro. Se for necessário, respeite o sentido de rotação indicado no pneu por uma seta.

 

Se a montagem do pneu OTR for com câmara-de-ar, posicione-a ligeiramente inflada no interior. O segundo talão deve passar por cima da borda do aro e entrar também no vão de maior profundidade.

 

Na sequência, centralize o pneu e faça o posicionamento dos talões, abaixando ligeiramente o macaco para favorecer a centragem do pneu no aro. Remova o mecanismo interno da válvula e infle lentamente para inserir os talões regularmente. No caso de montagem com câmara-de-ar, verifique se os talões não esmagam a câmara. “Infle a 35 PSI sem ultrapassar essa pressão, para assegurar o bom assentamento dos talões no aro. Se os talões não assentarem no aro com até 35 PSI, desmonte e repita a operação fazendo uma boa lubrificação dos talões e do aro”, explica Sugimoto, da Gripmaster.

 

Após a instalação

 

Concluída a troca, verifique se os talões estão bem instalados e centrados em relação às bordas do aro. Inflar até 35 PSI, sem ultrapassar. Caso os talões não estejam bem instalados, esvazie, lubrifique novamente e encha até que a pressão atinja 35 PSI. Repita o procedimento acima até constatar que os talões estão bem instalados.

 

Em seguida, reponha o mecanismo interno da válvula, e infle o pneu com a pressão de serviço, em função das tabelas de carga mencionadas no manual do fabricante ou com a pressão de recomendada na lateral do pneu. 

 

Instale a tampa da válvula depois de completamente inflado, porque só essa peça é capaz de garantir que a válvula se mantenha limpa e estanque.

 

Montagem deitada no chão

 

Esse método não é aconselhado, devido à impossibilidade de ver o posicionamento do talão inferior. Contudo, quem optar pela montagem do pneu OTR dessa maneira não deve ultrapassar a pressão máxima de 10 PSI, para o controle da estanqueidade. 

 

As instruções de calibragem relativas à montagem devem seguir a recomendação do fabricante. “Quando se coloca a máquina em serviço, as pressões devem absolutamente ser determinadas e reguladas em função da carga suportada pelos pneus e das condições reais de utilização”, arremata Lincoln. 

 

 

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Já ouviu falar de plantas do futuro? Essa é a proposta das plantas clonadas no mini jardim clonal virtual. 

A ideia surge como alternativa diante de um cenário onde se tem o compromisso de recuperar vastas extensões de áreas florestais degradadas. 

Já é bastante conhecida a importância dos plantios de espécies nativas para recuperar áreas desmatadas e auxiliar na preservação de mananciais, do solo, do clima, da flora e fauna. Mas a necessidade é tanta que no futuro precisaremos de muitas sementes, mudas e pessoas para ajudar.

Assim se faz necessário que novas técnicas surjam nesta corrida, para acelerar e facilitar o estabelecimento destes novos ambientes. Uma dessas técnicas aparece para sanar o desafio de cultivar plantas com dificuldade de produção via semente ou que possuam algum tipo de limitação na produção de suas mudas. Surgem assim as plantas do futuro, com a técnica de produção de mudas clonais em minijardim clonal virtual. 

A técnica consiste na utilização de mudas originadas de sementes, que após germinar em tubetes sustentáveis e se estabelecerem como mudas saudáveis vão para um ambiente controlado para iniciar a clonagem de seus indivíduos. Essas mudas são as mães das futuras árvores clonadas e são chamadas de cepas. 

Para a clonagem corta-se o ápice da cepa, de preferência com um ou dois pares de folhas cortadas ao meio, para que a nova muda-filha concentre sua energia em sobreviver longe da planta mãe, enraíze e gaste menos energia com a fotossíntese.

As mudas clonadas vão para um ambiente com temperatura e umidade controlada. Esse local funciona como uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde são monitoradas constantemente para se adaptar e evitar contaminação por doenças. 

Enquanto isso, as plantas mãe, ou seja, as cepas, também recebem o melhor cuidado, com controle do ambiente e nutrientes necessários para estarem prontas para crescer e formar novos ramos que vão dar origem a novas plantas clonadas. 

Ainda se tem um grande caminho para percorrer e aprimorar as técnicas de clonagem, mas os minijardins clonais se mostraram promissores para a formação de novas plantas, principalmente para a recuperação ambiental do futuro.

A mão-de-obra dos operadores continuará essencial, só que à distância, numa estação de controle operacional, onde será possível executar com precisão os comandos

Frota autônoma: o sonho de retirar o operador de dentro do equipamento, colocando-o para realizar operações remotas e sem expô-lo a operações de risco, virou realidade. E dentro de alguns meses devem ser cada vez mais comuns na linha amarela, obras de construção civil, rodoviária e terraplenagem. Presentes na mineração e em alguns setores agrícolas, os equipamentos autônomos e semiautônomos trazem consigo uma histórica quebra de paradigmas, eliminando a necessidade de presença humana em situações onde a pessoa não é decisiva para extrair o máximo de eficiência. 

Mas, engana-se quem pensa que essa tecnologia vai dispensar a necessidade de operadores para trabalhar. A mão-de-obra continuará essencial, só que à distância, numa estação de controle de operações. E essa é tendencia do mercado.

O projeto surgiu em função de uma demanda de segurança, já que a execução de um serviço de engenharia em área de risco impossibilita a presença humana em campo. Na operação autônoma, a interface homem x máquina é praticamente nula. A partir de uma estação de controle de operações, foram desenvolvidos protocolos específicos de comunicação entre operadores e motoristas para organizar a interação entre os equipamentos na frente de serviço, mitigando riscos de acidentes. 

Tudo isso foi combinado a recursos tecnológicos como sensores de presença e de proximidade que evitam colisões entre máquinas ou demais obstáculos do ambiente e uma visão 360° a partir de câmeras instaladas nos equipamentos e na área de operação. O sistema de equipamentos não tripulados é composto por um Centro de Controle de Operações Remotas para o gerenciamento do projeto e gestão de segurança em tempo real, a partir de uma série de câmeras outdoor conectadas à internet. 

Também conta com unidades de comando, nas quais é feita a operação veículos pesados à distância de até 1 quilômetro; sistema de automação de máquinas, dos serviços de terraplanagem a partir de sensores IoT e engenharia virtual; drone com alta precisão e infraestrutura de TI com sistemas de redundância e backup das imagens geradas nas frentes de obra, além da implantação de uma rede de alta conectividade.

Em função da complexidade, a construtora formou um time multidisciplinar para conduzir o projeto, combinando o conhecimento técnico dos mais experientes, com a vontade e a energia dos jovens profissionais. “A gestão da mudança teve papel fundamental para garantir o mapeamento dos impactos e fomentar uma nova mentalidade de abertura para novas formas de pensar e fazer. No pilar de ‘Engenharia de Gente’, a definição de padrões comportamentais e técnicos para funções até então inexistentes, como operador de equipamento não tripulado, e o redesenho de outras para que fossem adequadas ao novo cenário, como engenheiro de manutenção para equipamentos não tripulados”.

Nesse sentido, também foram redefinidos processos e padrões de trabalho de Engenharia, Manutenção de equipamentos, Segurança, TI, Gestão do Conhecimento e Performance. A execução dos primeiros testes em campo com trator de esteira e carregadeira, simulando a situação real de obra, aconteceu em setembro do mesmo ano. Em dezembro, todo o conjunto dos equipamentos não tripulados já estava desenvolvido, em fase de testes de campo e de capacitação das equipes. Devido à complexidade da entrega, o desenvolvimento foi realizado em ondas e de maneira incremental, seguindo os princípios ágeis da nova cultura da empresa.

PRODUTIVIDADE

Nesse quesito, em campo, o operador geralmente trabalha em uma unidade de comando com toda a atividade monitorada por câmeras instaladas em locais estratégicos do equipamento e no próprio local de operação. Dessa maneira, tem o mesmo campo de visão da cabine, além de uma cobertura em 360° do ambiente de operação.

Para garantir a segurança operacional, vários dispositivos foram instalados nos equipamentos, impondo limites de velocidade, rotação, profundidade de escavação, entre outros fatores. “Com relação à produtividade, assim como ocorre em equipamentos tripulados, a capacitação do operador é relevante no controle dos equipamentos semiautônomos. Por isso, a construtora estruturou uma ‘escola’ de formação para qualificar a mão de obra técnica e operacional, permitindo uma evolução contínua para que possamos atingir níveis de produtividade compatíveis com a operação autônoma”, assinalam especialistas da área.

Com relação a consumo, não identificou-se redução ou aumento significativo na operação com os equipamentos autônomos, quando comparados aos convencionais. Entretanto, averigua que a tendência é obter uma redução, tendo em vista às limitações de RPM, bem como outros fatores operacionais, como o funcionamento das máquinas sem que o ar condicionado esteja ligado, condição possível já que o operador trabalha a partir de uma unidade de comando com ambiente devidamente climatizado e ergonomicamente adequado para sua jornada.

Devido à quantidade de componentes de eletrônica embarcada, a equipe precisou elaborar um novo plano de manutenção, bem como de resgate em caso do equipamento apresentar defeito em área crítica, onde a presença humana não é autorizada. Reduzi-se a periodicidade das preventivas e cria-se novos parâmetros de verificação para manutenção e operação. 

TECNOLOGIA

Apesar do setor de construção estar posicionado entre os menos digitalizados do mundo, tecnologias como drones, sistemas de automação de máquinas, redes de alta conectividade e operação de equipamentos por controle remoto já vinham sendo adotadas por uma ou outra organização. 

No atual cenário, o uso de equipamentos não tripulados atende condições e demandas específicas do mercado, evitando a presença de profissionais em um ambiente de elevado risco à vida. À medida que novos fabricantes desenvolverem tecnologias adequadas à operação semiautônoma, os custos tendem a baixar. 

Na área de mineração, a Caterpillar está obtendo resultados significativos no uso e desenvolvimento de equipamentos autônomos.  Neste semestre, a fabricante atingiu a quantidade de 2,20 bilhões de toneladas transportadas usando o caminhão Cat® MineStar ™ Command para o sistema de transporte. A empresa conseguiu dobrar a quantidade transportada em 16 meses, desde que atingiu 1 bilhão de toneladas transportadas em novembro de 2018.

O gerente de produto da MineStar Solutions, Sean McGinnis, observa que desde o lançamento comercial do Command for transporting em 2013, a Caterpillar continuou a melhorar a velocidade da implementação. “Estamos lançando o Command em mais sites e implementando-o mais rapidamente, para que mais de nossos clientes possam experimentar os ganhos de segurança e produtividade que o transporte autônomo proporciona”, disse McGinnis.

De acordo com ele, um dos motivos pelos quais a Caterpillar teve sucesso na expansão dessa linha e fornecer resultados é a parceria estabelecida junto aos clientes. Eles identificam recursos, funcionalidades e até os modelos de caminhões autônomos de que precisam para suas operações. Nos últimos seis anos, a MineStar Solutions também ampliou experiência em operações autônomas com tratores autônomos, brocas e carregadeiras subterrâneas. 

“As habilidades e conhecimentos de nossa equipe MineStar são referência mundial”, destaca John Deselem, gerente de operações de autonomia global. “Além de melhorar a implementação do sistema, a Caterpillar se tornou consultora ​​para as minas que buscam extrair todo proveito do que a autonomia torna possível. Ouvimos as necessidades e trabalhamos juntos para criar a solução ideal para as suas minas”, descreve.

NEGÓCIOS

Até o momento, a Caterpillar possui 276 caminhões autônomos em operação e o impulso para a mineração autônoma não mostra sinais de desaceleração. Existem projetos em andamento com grandes empresas de mineração, seja para expandir operações atuais de transporte autônomo ou implementar novos projetos.

No ano passado, três operações de mineração anunciaram planos para instalar novas frotas de caminhões autônomos da Cat. A Rio Tinto assinou um acordo com a fabricante em 2019 para fornecer e apoiar máquinas de mineração, automação e sistemas de tecnologia empresarial para a nova mina de minério de ferro Koodaideri, na Austrália Ocidental. Pelo contrato, a Rio Tinto e a Caterpillar trabalharão juntas na criação de uma operação automatizada de minas que faça o melhor uso da análise e integração de dados para aumentar a segurança, otimizar a produção, aumentar a utilização das máquinas de mineração e reduzir os custos. A frota inicial de caminhões será de 20 caminhões Cat 793F autônomos.

Mais recentemente, a Teck Resources assinou um contrato para a entrega de caminhões Cat 794 CA equipados para operação autônoma na mina de cobre Quebrada Blanca Fase 2 no norte do Chile. Além disso, a Anglo American contratou a entrega de caminhões Cat 794 CA equipados para operação autônoma na nova mina de cobre Quellaveco no Peru.

Recentemente, a Caterpillar desenvolveu o primeiro sistema de tratores de esteiras semiautônomos para mineração. O sistema aproveita as funções automatizadas incorporadas aos grandes equipamentos da marca e às tecnologias de controle remoto, que fazem parte do Comando Cat MineStar. Atualmente, 25 tratores Cat D11T estão trabalhando de forma semiautônoma em quatro locais de clientes na Austrália e nos Estados Unidos.

Os equipamentos operam autonomamente a grande maioria do tempo em aplicações de empurrar e espalhar material. A produtividade é igual à alcançada por operadores qualificados, no entanto, um operador localizado remotamente gerencia três ou quatro tratores. Com o uso do posicionamento do satélite via Cat Terrain com controle de lâmina, assistência automática de lâmina e transporte automático, o trator utiliza os melhores recursos. Ao operar de forma autônoma, otimiza a velocidade de ré.

Com o operador/ controlador trabalhando em uma estação confortável e remota no local ou distante da mina, e com menos operadores necessários, a exposição humana a riscos de saúde e segurança é reduzida, além de o operador ficar menos fadigado. Outro benefício da operação remota é a necessidade reduzida de interrupção para troca de turno, pausas e refeições.

NOVA ÁREA

A Volvo também está empenhada no desenvolvimento da tecnologia autônoma. O Grupo anunciou este ano a criação de uma área de negócios para o fortalecimento de soluções em transporte autônomo. Conhecida como Volvo Autonomous Solutions, ela vai acelerar o desenvolvimento, a comercialização e as vendas nesse segmento, ofertando novas soluções em setores como mineração, portos e transporte entre centros de logística. 

As soluções baseadas em tecnologias de direção autônoma e conectividade são adequadas para aplicações onde existe uma necessidade de movimentar grandes volumes de bens e materiais em rotas pré-definidas, seguindo fluxos repetitivos. Nestas situações, os veículos e máquinas autônomas podem gerar valor para clientes ao contribuir para mais flexibilidade, precisão de entrega e produtividade.

A fabricante já demonstrou uma série de tecnologias diferentes em transporte autônomo. No projeto Electric Site, a manipulação de material em uma mina a céu aberto foi automatizada e eletrificada e o resultado foi um ambiente de trabalho mais seguro e uma redução de quase 40% no custo de operadores, além de um decréscimo de 98% em emissões de dióxido de carbono. 

 

Na mina de Brønnøy Kalk, na Noruega, caminhões Volvo FH autônomos estão transportando calcário em um percurso de cinco quilômetros. Outra iniciativa pioneira é um veículo autônomo conectado e elétrico – o VERA, que fará parte de uma solução integrada para transportar bens de um centro de logística para um terminal portuário em Gotemburgo, na Suécia. 

No Brasil, sete caminhões Volvo VM Autônomos operam na colheita de cana de açúcar, reduzindo perdas por pisoteio de mudas, problema responsável por prejuízos que giram em torno de 12% da produção anual de cana-de-açúcar. Segundo a Volvo, o caminhão elimina 4% dessa perda.

Boris Sánchez, gerente regional de suporte a vendas da Volvo Construction Equipment Latin America, explica que essa nova área da empresa está ancorada em três pilares e propósitos: fornecer máquinas inteligentes, com tecnologias que serão realmente utilizadas em aproveitadas, onde seja possível retirar o operador de dentro do equipamento e deixá-lo em condições mais seguras para o controle da operação; eletromobilidade; e soluções para assegurar que a operação seja mais eficiente, segura e produtiva, com interconectividade.

“Com base nisso, os equipamentos tendem a apresentar um aumento de eficiência dez vezes maior em relação aos equipamentos convencionais”, prevê Sánchez. De acordo com ele, a empresa planeja avanços significativos para essa área, em parceria com universidades, especialistas no assunto e de acordo com os feedbacks apresentados pelo mercado.

Essa área terá centros tecnológicos montados em diferentes lugares do mundo onde a Volvo está presente, para que os especialistas possam acompanhar e dar suporte imediato a situações não previstas. “Um dos critérios é que as operações sejam próximas dessas áreas, para efeitos de testes, ensaios e acompanhamentos. Isso limita que esses testes sejam feitos no Brasil, embora quando houver equipamentos pilotos para campo, serão disponibilizados para uso”, informa Sánchez.

CULTURA

Boris Sánchez entende que os critérios e características do mercado brasileiro e da operação pesam na decisão de se trazer um equipamento piloto para testes no Brasil. “Depende muito das regulamentações, fomento e do interesse do cliente. O local também precisa oferecer condições e infraestrutura para esses equipamentos trabalharem”, analisa. Segundo ele, um cliente procurou a Volvo para testar um projeto de máquina autônoma, que acabou não sendo viabilizado devido a impeditivos de marco regulatório.

Sob a ótica de quem usa máquina, a viabilidade da operação dos equipamentos autônomos no Brasil ainda terá obstáculos pela frente. Carlos Magno, da Barbosa Mello Construtora, acredita que essa mudança não acontecerá da noite para o dia. “Entre os desafios a serem superados, destacam-se fatores como cultura, desenvolvimento, capacitação da mão de obra, custo e aplicabilidade da solução. A expansão do uso dos equipamentos não tripulados deve ocorrer em ‘ondas’ impulsionadas pela demanda de diferentes setores, como mineração, obras de infraestrutura, construção civil etc”, diz.

De acordo com ele, ainda é cedo para se comparar se um equipamento autônomo é mais assertivo que um convencional. É necessário avaliar o modelo adequado para cada situação. Contudo, cabe destacar diferenciais da automação que podem agregar efeitos positivos, como máquinas com projeto 3D embarcado e a parametrização de determinadas variáveis, como profundidade de corte e escavação, limitações de velocidade, grau de compactação, entre outros.

“A operação de equipamentos não tripulados ainda nos proporciona desafios. Por exemplo, com o distanciamento entre o operador e a máquina, algumas situações que até então eram perceptíveis pelo contato direto com o equipamento, como perda de potência, vazamentos e folgas excessivas, por exemplo, devem ser identificadas via check list pré-operacional ou por sistemas de telemetria. A operação remota pode influenciar, ainda, no tempo para identificação das condições de falhas intermitentes em algum sistema”, explica Carlos Magno.

 

Para ele, a aplicação do novo modelo operacional permitirá uma avaliação de eventuais impactos desse afastamento continuado sobre os níveis de cuidado e conservação do equipamento. Por fim, os equipamentos autônomos não devem substituir os “não autônomos” num médio prazo. Existem diversas barreiras a serem superadas, como investimentos relacionados ao desenvolvimento, barreiras culturais, necessidade de capacitação, legislação pertinente, divulgação na aplicação do produto, entre outras. “Apesar da velocidade das mudanças imposta pela tecnologia, superar esses obstáculos não é algo simples”, arremata Magno.

Escrito por Santelmo Camilo. Fonte: Matéria revista M&T